"Eduardo Pamplona, grande nome do Muay Thai e referência no MMA como atleta e treinador, e seu irmão, Rodrigo, foram criados no Morro do Querosene, no bairro do Butantã, em São Paulo. Ao longo da adolescência eles viram o crime e o uso de drogas destruir a turma de amigos que brincava nas ruas da comunidade. Para mudar o destino das novas gerações, criaram o projeto Pamplona Igualdade Para Todos."
Maurício “Shogun” Rua é um dos lutadores mais famosos da Academia Chute Boxe, de Curitiba. Mas só os títulos e a fama não bastaram para Shogun. Era preciso mais alguma coisa. O insight veio após ser convidado pelo capitão do penta, Cafu, para uma partida de futebol beneficente da Fundação Cafu. Segundo Maurício, surgiu ali, durante uma goleada histórica, a ideia do Instituto Shogun Rua.
No final dos anos 90 surgiu no Centro Esportivo José Bonifácio, dentro da Cohab Itaquera, um projeto social que ensinava jiu-jitsu aos jovens da região. Everdan Olegário, um garoto que jogava basquete por ali, se interessou pela luta e, ao lado de outros, como Sérgio Moraes, decidiu fazer do esporte um meio de vida. Vinte anos depois, Everdan se tornou Mestre Dan e Sérgio, campeão mundial.
“Eu nasci de noite, mas o dia brilhou pra mim. É isso que eu quero pra essas crianças: que o dia brilhe para elas também.” Com essa frase, Francisco “Massaranduba” Trinaldo define o motivo que o levou a montar, junto com o irmão Francivaldo, o projeto social Massaranduba Campeão, numa das cidades satélites mais pobres de Brasília.
Nascidos e criados na Ilha de Marajó, no Pará, os irmãos Iuri e Ildemar Alcântara descobriram no esporte um jeito de transformar suas vidas. Primeiro, através da prática da Luta Marajoara, um esporte de combate tradicional entre os moradores da ilha, e depois, já morando em Belém, através do jiu-jitsu e do MMA. Se transformaram nos “Irmãos Marajó” ou “Marajó Brothers".
Silvano Soledade abre as portas de uma garagem no centro de uma pequena cidade nos arredores de São Paulo. Dentro da garagem, ao invés de carros, tatames e quimonos. Os primeiros alunos do projeto social Guerreiros de Gideão começam a chegar e cumprimentam o mestre na porta. Quase uma década depois de começar a dar aulas de jiu-jitsu num orfanato, Silvano colhe orgulhoso os frutos que plantou.
