Verdadeiro fenômeno na internet, Ana Carolina Apocalypse tem mais de 300 mil seguidores nas redes sociais e comemora seu aniversário de 65 anos no primeiro episódio de LGBT+60. Mulher trans, a paulistana relata aspectos da sua transição de gênero realizada a partir dos 59 anos, após assistir a novela “A Força do Querer”. Hoje, celebra a relação com a filha, as mudanças no corpo e as conquistas.
Mulher preta, trans, 73 anos, carioca e mãe de sete filhos. No segundo episódio de LGBT+60, a ativista Denise Taynáh revela a violência familiar sofrida na infância, além da relação com o carnaval e com o próprio corpo. A transição de gênero ocorreu após os 50 anos e ela detalha o emocionante momento em que se entendeu mulher.
A história de amor e de coragem do jornalista Márcio Guerra, de 63 anos, nascido e criado em Juiz de Fora (MG), é tema do terceiro episódio de LGBT+60. Há dois anos, Márcio e o seu companheiro de três décadas, Flávio, adotaram o jovem Phellipe. Hoje, a família vive unida, num ambiente de afeto e acolhimento. Além da adoção tardia, Márcio reflete sobre as novas descobertas com a paternidade.
Homem trans de 67 anos e nascido em Porto Alegre (RS), Seu Franco saiu de casa aos 13 para morar nas ruas por não se sentir aceito pela família. Aos 17, foi tomando consciência da sua identidade de gênero, mas somente muitos anos depois se entendeu e se aceitou como uma pessoa transmasculina ao assistir uma entrevista de João Nery na televisão.
No último episódio de LGBT+60, a drag queen carioca Luiza Gasparelly, de 60 anos, relembra como se entendeu como um homem gay e artista, suas vivências fora do país e a perseguição e o preconceito contra as travestis e drag queens na época ditadura no Brasil. Vivendo com HIV e indetectável, ela fala abertamente sobre a condição e analisa conquistas tanto afetivas quanto profissionais.