A Primeira Guerra Mundial

Com similar instabilidade na zona, era questão de tempo que algo causasse a guerra européia. Nesta época, creiam que duraría pouco más de umas semanas ou meses como máximo, ninguém imaginava os quase cinco anos de penúria e destruição que se aproximava. Domingo, 28 de junho de 1.914, soltavam o primeiro grito de guerra.

1915 foi o primeiro ano completo da Grande Guerra. A incógnita para ambos os lados era: Onde se venceria o conflito? Em que frente? As deslocações das tropas, que tinham sido uma das características das primeiras semanas de guerra em 1914, encontravam-se em ponto morto, tendo a luta decorrido essencialmente nas trincheiras.

A 1 de Janeiro de 1916 Hussayn Ibn Alí assinou um compromisso com a Grã-Bretanha, no qual em troca do seu apoio iniciaria uma rebelião para expulsar os invasores turcos de Hiyaz (Arábia Saudita) nesse momento território do império otomano. A Grã-Bretanha designou como assessor de Hussayn Ibn Alí o coronel galês Thomas Edward Lawrence conhecido posteriormente como Lawrence da Arábia.

A 22 de Janeiro de 1917 o presidente norte-americano Wilson tornou a tentar que se instaurasse a paz entre os países beligerantes. Tanto os britânicos como os franceses recusaram a sua oferta, já que não concordavam com as exigências alemãs. A 1 de Fevereiro o governo alemão decidiu voltar à guerra submarina indiscriminada, permitindo aos submarinos alemães afundar qualquer navi.

A 27 de Janeiro de 1918, com a Rússia imersa no caos, as forças britânicas em Bagdag - conquistada em Março do ano anterior - iniciaram a tomada dos poços petrolíferos de Baku no Mar Cáspio, em poder dos turcos. Em meados de Setembro, o general britânico Edmund Allenby empreendeu a batalha de Magiddo, com o fim de arrebatar a Palestina ao Império Otomano.