Caçadores de Naufrágios Austrália

Os Caçadores de Naufrágios embarcam em uma aventura única para tentar desvendar um emocionante mistério marítimo em uma das últimas fronteiras marinhas do planeta – o litoral da Austrália Ocidental. Abrangendo mais de 20.000 quilômetros, é um vasto e traiçoeiro trecho do oceano, um cemitério para mais de 1.600 embarcações e um guardião de histórias perdidas e segredos sombrios. Auxiliando a equipe em sua busca por pistas estão os arqueólogos marítimos Dr. Ross Anderson e Dr. Deb Shefi, do Museu da Austrália Ocidental, lar de um dos departamentos de arqueologia marítima mais respeitados do mundo. Obcecada pela possibilidade de encontrar um local de naufrágio histórico, a equipe não se intimida com os desafios do lugar e se concentra em mergulhar e documentar o que está embaixo.

Os Caçadores de Naufrágios procuram um luxuoso navio de passageiros chamado Koombana. Uma salvação em 1912, ele era o único serviço de passageiros, correio e carga que ligava as cidades portuárias remotas da Austrália Ocidental, em um tempo em que as vias rodoviárias e ferroviárias não eram disponíveis. O navio entrou no caminho de um ciclone mortal na remota costa noroeste da Austrália em março de 1912 e nunca mais foi visto. Mais de 150 pessoas se perderam no mar, e as comunidades locais ficaram devastadas. Dezenas de buscas pelo Koombana foram feitas, mas o destino desse luxuoso navio, semelhante ao Titanic, permanece um mistério. Será que a equipe conseguirá ajudar a desvendar o enigma de Koombana?

No início de 1942, apenas três meses após o bombardeio em Pearl Harbour, aviões japoneses atacaram o norte da Austrália. Na remota cidade de Broome, quinze hidroaviões foram destruídos e afundados enquanto estavam parados, indefesos, em uma baía. Há mais de vinte anos, o Museu da Austrália Ocidental liderou expedições que identificaram dez hidroaviões naufragados, quatro em águas profundas e seis mais próximos à costa. A equipe está determinada a localizar os cinco hidroaviões desaparecidos. Juntando-se a eles na missão estão os arqueólogos marítimos do Museu da Austrália Ocidental, além do especialista em aviação Silvano Jung. As espetaculares águas tropicais ao redor de Broome são o lar de marés traiçoeiras e de alguns animais selvagens intimidadores. Com visibilidade quase zero, os Caçadores de Naufrágios mergulham no campo de batalha submerso em busca de uma parte da história da guerra.

Os Caçadores de Naufrágios estão em missão para ajudar a resolver um mistério do tempo dos piratas. Em 1622, o Trial carregava moedas de prata e de ouro quando, na calada da noite, bateu em rochas de águas inexploradas na costa oeste da Austrália. Buscas anteriores na área, décadas atrás, identificaram um canhão e várias âncoras. No entanto, nenhum dos artefatos prova de forma conclusiva que o navio naufragado é o Trial. Para solucionar o mistério, arqueólogos marítimos do Museu da Austrália Ocidental se juntam à expedição. Com fortes correntes marítimas, ondas batendo em rochas pontiagudas em mar aberto e tubarões curiosos, as condições extremas tornam a busca por objetos de 400 anos de idade bastante desafiadora. Seria esse remoto e perigoso local, situado a centenas de quilômetros do continente, o descanso final do naufrágio mais antigo da Austrália?

Os Caçadores de Naufrágios exploram a espetacular costa de Ningaloo, atrás de uma incrível história de tragédia e sobrevivência ocorrida há 150 anos. Eles viajam para o extremo do maior recife do planeta, em busca das peças que faltam no quebra-cabeça de um naufrágio, enfrentando correntes oceânicas extremas e revivendo as angustiantes provações de um náufrago.

Zeewijk é um naufrágio conhecido nas impressionantes Ilhas Abrolhos, ao largo de Geraldton, a cerca de 400 quilômetros ao norte de Perth, capital da Austrália Ocidental. O navio afundou porque um vigia confundiu a rebentação com o luar na água e atingiu um recife. Um ano antes, o Aagtekerke estava fazendo a mesma viagem quando desapareceu entre o Cabo da Boa Esperança e a Batávia, atual Jacarta, na Indonésia. Os Caçadores de Naufrágios se juntam à equipe do Museu da Austrália Ocidental para reinvestigar o local e explorar a teoria dos dois naufrágios. Um dos membros da equipe é o historiador marítimo e especialista em naufrágios Hugh Edwards, que defende essa teoria há décadas, desde que encontrou um dente de elefante que acredita ser parte da rica carga do Aagtekerke. Um navio já foi encontrado. Será que o outro está no mesmo local?