O ano é 1975. O astronauta soviético Alexej Leonow, do voo espacial soviético americano "Soyuz-Apollo", observa o planeta Terra, onde o ideal comunista alcançou sua mais alta extensão. Mas as primeiras rachaduras na fachada imperial já começam a aparecer. A erosão começa na periferia, onde a cultura pop e as crescentes necessidades consumistas acentuam a insatisfação e o papa polonês é a única fi

Mesmo antes de sua morte, a idade de ouro de Brehznev está desaparecendo. O crescimento econômico diminui, os gastos militares aumentam e os suprimentos alimentícios estão estagnados. Mas as elites do Partido tampouco estão em boa forma. Em apenas cinco anos, três líderes partidários - Brehznev, Andropov e Chernenko - morrem. Além disso, os satélites são controlados por homens dispostos a defende

O homem que começa a lutar contra o declínio é Mikhail Gorbachev. Glasnost e Perestroika inspiram esperança no Ocidente e no Oriente. A União Soviética, subitamente, perde seu papel histórico de contenção e se torna o motor de um processo de reforma. Como consequência, a elite partidária nos satélites sofriam enorme pressão.

O processo de pluralização da União Soviética tem forte impacto nos Estados Satélites, onde a população começa a se manifestar e cada vez surgem mais grupos de oposição. Manifestações ilegais em Budapeste, Bratislava e outras cidades levam mais pessoas às ruas. Moscou está muito ocupada com ela mesma, e os acordos de mesa redonda na Polônia e na Hungria sugerem que o impossível pode ser possível.

O Império começa a perder suas colônias. Como consequência do desenvolvimento na Polônia e na Hungria, um grande efeito dominó é criado e cada país, um após o outro, é atingido por problemas.

A "liberação" dos Estados Satélites aquece cada vez mais os esforços de independência em algumas repúblicas soviéticas. A tentativa de golpe por parte de antigos funcionários acelera este processo. O último ato oficial de Gorbachev foi entregar a lendária "pasta atômica" para seu sucessor.