O Rio de Janeiro é embalado por um novo ritmo com a chegada do funk norte-americano na década de 1960. O funk encontra sua identidade carioca e se desenvolve até chegar na grande mídia na virada do século 21, criando vários opositores no processo.

Vários artistas tentam responder o que faz do baile funk um lugar mágico. Por trás da magia, o gênero musical carrega uma história tão rica e complexa, que passa por uma banda alemã, o movimento punk e a ancestralidade africana.

Após ser banido dos clubes, os bailes funk se refugiam nas comunidades cariocas. A marginalização gera novas canções. Atuando como bode expiatório para as contradições brasileiras, o funk é perseguido nas ruas, nos tribunais e nos jornais.

No que parece um ambiente expressivamente masculino, as mulheres provam que o feminino tem muita força. O funk oferece um espaço que não só entretém cada vez mais pessoas, mas entrega às mulheres uma chance de luta contra o machismo.

Desde um MC que chegou a passar fome e tem uma carreira de sucesso até um menino que sonhava em dirigir clipes e criou um dos maiores canais do Youtube no mundo, saiba como o funk paulista muda realidades.

O funk não pertence mais só à favela, ao Rio de Janeiro ou ao Brasil: ele é um patrimônio mundial. Assim como tantos gêneros que superaram o seu lugar de origem, o funk é celebrado em todo o mundo por grandes nomes da música internacional.