O baiano Anderson Santos é um artista que vê na figura humana uma paisagem a ser retratada. Além do domínio da técnica da pintura, ele expande para o digital seu pensamento pictórico.

Ecologia e ciência são a espinha dorsal da obra de Armarinhos Teixeira. Suas esculturas maleáveis, que lembram seres marinhos, ou aquelas que o artista chama de Estações Biológicas, remetem à discussão do pós-natureza.

Gu da Cei traz em seu nome a sua cidade de origem: Ceilândia, no DF. Seu trabalho performático e de intervenção urbana traz temas como reconhecimento facial, transporte e a cena artística da sua cidade.

Jaider Esbell, o artista indígena da etnia Macuxi de presença marcante na 34ª Bienal de São Paulo, traz em seu trabalho a existência de outros mundos e a possibilidade de habitá-los.

O balangandã e a joalheria de crioula da Bahia são os pontos de partida para se compreender a obra de Nádia Taquary, retirando-a do lugar comum do souvenir e atualizando nosso olhar para os temas da afro-baianidade.

O tatuador Renato 2100 MMC subverte a sinuosidade do corpo enquanto marca a pele com formas geométricas. Ele tem influência de Luiz Sacilotto, e sua pintura tem no pensamento matemático o segredo de suas criações.