Honrar o passado e acelerar para o futuro. Governar uma nação, enquanto enfrenta outra. Suceder a um rei e herói que partiu cedo demais. São estas as tarefas que Shuri tem após o falecimento de T’Challa, em “Black Panther: Wakanda para Sempre”. Através de um olhar único pelos bastidores, temos acesso total à produção, enquanto esta cria o capítulo seguinte do percurso do nosso herói. A nação de Wakanda é enriquecida através da exploração da Cidade Dourada e das montanhas geladas a sul, que são a casa de M’Baku e dos Jabari. Ganhamos um conhecimento mais profundo de personagens como Okoye e Nakia, através das lindas roupas que são ainda mais inspiradas na grande riqueza cultural das nações africanas. Veremos as repercussões das decisões de T’Challa, através da apresentação de Riri Williams (interpretada por Dominique Thorne) e do seu fato mecânico. Mas talvez o mais importante seja a viagem que faremos às profundezas do oceano, com o elenco e a equipa, para conhecer Namor e a nação de Talokan. Após meses de coreografia e de aulas de mergulho livre, os povos de Talokan e de Wakanda, juntamente com Namor e Shuri, enfrentar-se-ão numa batalha pelo futuro de ambas as nações e do seu bem mais precioso, o vibranium. Shuri está destroçada, mas, para ser Black Panther, ela tem de liderar com o coração, não com os punhos. Para honrar o irmão, ela tem de esquecer a sede de vingança, mas a força bruta, a astúcia e a crueldade de Namor irão levá-la ao limite. Este episódio de “UNIDOS” leva o público às partes mais profundas da produção e permite-nos ver o realizador, Ryan Coogler, a manobrar este navio com grande mestria. Esta pode não ser a história planeada, mas é a que tem de ser contada e, no rescaldo de uma perda enorme, o elenco e a equipa da primeira aventura de Black Panther juntaram-se de novo, para criarem uma linda história de dor, comunidade e amor.