Hora de Agir

O Hora de Agir desta semana foi até ao Centro de Educação Ambiental, na sede do grupo Águas de Portugal, que comemora 30 anos. Foram investidos mais de 6 mil milhões de euros e surgiu um novo cluster no setor da água, que é um bem essencial sem o qual não podemos viver. Em Portugal, 75% da água é utilizada na agricultura, 10% na indústria, e os restantes 15%, para consumo humano.

A vigésima oitava COP realizou-se em Dubai, onde as lideranças do mundo se juntaram novamente e se confrontam com uma dura realidade. Oito anos depois de Paris, as temperaturas já subiram 1,2ºC relativamente ao período pré-industrial, e estamos consecutivamente batendo recordes de emissões e de temperaturas.

Foi na COP28 que os líderes do mundo se reuniram novamente para debater o futuro da humanidade, um futuro que está comprometido devido ao aumento das temperaturas e aos recordes de emissões de gases com efeito de estufa que se têm vindo a registar. Mais de 30 anos depois da declaração do Rio, em 1992, passadas vinte e oito COPs, é preciso que o mundo reflita por que falham as conferências.

A década que nos vai levar até 2030 é absolutamente decisiva para o nosso futuro. A ciência indica que não estamos no caminho certo, não estamos a fazer o que precisa de ser feito para evitar o aumento da temperatura, que já aumentou em 1,2ºC e pode ir até aos 2,9ºC. A educação e informação da população têm um papel essencial no combate desta problemática.

Fomos até à fábrica de água de Alcântara, localizada em Portugal, para través da ciência, compreendermos quais são os desafios na gestão da água, neste que é um clima que já mudou. Neste programa, falamos sobre as novas origens de água que já existem em Portugal, com o apoio de três cientistas, que trazem uma visão muito abrangente das várias utilizações possíveis da água.

Ricardo Campos foi até à fábrica de água de Alcântara, em Portugal, que é uma obra de referência na engenharia portuguesa. Nesta fábrica, são tratados por ano, mais de 50 milhões de m3 de esgoto doméstico.