Nascido João Lufti, o cineasta Sérgio Ricardo estreou na direção com o premiado filme, “O Menino da Calça Branca”, com edição de Nelson Pereira dos Santos. Nos anos 70, reforçou sua intenção em tratar de questões sociais brasileiras e sofreu boicotes e censura da ditadura civil-militar brasileira. Sérgio Ricardo faleceu em 2020, aos 88 anos.

A atriz e diretora Helena Ignez é figura incontornável de diversas fases da sétima arte no Brasil, com contribuição ao Cinema Novo e ao Cinema Marginal. Tendo a independência como marca, assume o “feminino” e uma posição política própria em sua produção que seguem reverberando na contemporaneidade.

A reflexão mais crítica diante das imagens e da mistura com a vida é a marca do cinema de Luiz Rosemberg Filho. Quando criança, o cineasta se viu imobilizado por uma doença grave e, jovem, teve muitos projetos abortados pela Ditadura. Luiz Rosemberg Filho, que alcançou sucesso de crítica com o filme A Guerra do Paraguay, faleceu aos 75 anos, em 2019.

Maurice Capovilla foi criado numa casa que ficava próxima a um cinema. Sua geração foi marcada por uma ampla formação, mas que não buscava “mimetizar” o que vinha de fora em filmes. O diretor e roteirista de filmes como “O Profeta da Fome” faleceu em 2021, aos 85 anos.

Reconhecido pelo olhar crítico em relação ao cinema, o cineasta e pesquisador Geraldo Veloso cresceu sob grande influência do cineclubismo. Também montador e assistente de direção, realizou filmes como "Perdidos e malditos". Muito ativo no período entre o Cinema Novo e o Cinema Marginal, ele faleceu aos 74 anos em 2018.

Vladimir Carvalho, documentarista proveniente do movimento do Cinema Novo, tem suas fontes de inspiração nos problemas do Brasil. Sua obra, “O País de São Saruê”, foi uma das muitas obras censuradas no período da ditadura civil-militar no Brasil.